Juazeirinho, destaca-se no cenário histórico pelo brio dos seus homens, pela força e coragem do seu povo. Esta força e está coragem se perpetuam a partir do registro de sua tão significativa e importante história. Juazeirinho grande pela sua própria história, onde seus vultos lutaram por sua independência a Soledade, , onde conseguiu a sua emancipação política através da lei nº 1.747, de 25 de julho de 1957.Juazeirinho, do hoje, do momento e do presente, mas que também não esquece seus filhos ilustres que ajudaram a fazer a nossa história e aqui podemos citar Manoel Francisco de Medeiros, arquiteto leigo que construiu a Matriz, o campo de pouso e o açude Escurinho; Vivencia Maria da Conceição, parteira leiga que ajudou a nascer mais de 5 mil filhos de Juazeirinho, Genival Matias, Juiz Federal de Primeira Entrância, Josefa Helena da Silva, professora que alfabetizou três gerações, José Felísmino da Costa Nogueira, fundador do povoado, comerciante e farmacêutico, onde instalou a primeira indústria de beneficiamento do algodão, Elias Vieira de Souza comerciante de couros proprietário do caminhão que foi cedido para transportar os soldados na Revolução de 1930, Severino Marinheiro pecuarista tendo sido prefeito vereador e prefeito de Soledade e Juazeirinho, Manoel Ferreira que instalou a primeira empresa de ônibus, Bento Vieira latifundiário, João Vital Guedes estudioso da nossa história e José Batista de Azevedo, pioneiro na fundação da cidade, onde construiu a primeira casa em 1909 e até hoje está erguida na antiga praça marechal Deodoro, hoje Praça São José, estes homens e muitos outros que a história não esquece deixaram seus relevantes serviços prestados em nosso município.
Hoje aos 56 anos de sua
emancipação política trazendo na sua história presente a confirmação da
democracia, onde um jovem advogado, conseguiu conquistar pelo dinamismo,
coragem e lealdade de seu povo a oportunidade de escrever mais um capítulo
dessa história.
O Município de Juazeirinho polariza,
várias outras cidades, onde já teve um representante na Assembleia Legislativa do
Estado da Paraíba.
A
Fazenda Joazeiro
A Fazenda Joazeiro serviu de
marco inicial para o povoamento do lugar. Inicialmente, formou-se um pouso de
tropeiros, em suas idas e vindas, entre o Sertão e Campina Grande (PB),
tornando-se parada obrigatória.
Ali aconteceram a primeiras
transações comerciais em barracas improvisadas.
Criação
da Feira
Foi então criada uma feira
cuja a solicitação foi efetuada ao Prefeito de Soledade, sendo escolhido o dia
de Terça-Feira e efetivamente veio a ser realizada em 4 de novembro de 1913,
vindo a prosperar com muita rapidez. Joazeiro passou a ser parada obrigatória transformando-se
em um entreposto de comercio de gado e do Algodão o “Ouro Branco”.
No Ano de 1938, pelo decreto
estadual 1164 de 15 de Janeiro, a sede do município de Soledade foi transferida
para Joazeiro, permanecendo até 1943, que tinha como Prefeito nomeado o Sr.
Francisco de Correia de Queiroz. Em 31 de Dezembro do mesmo ano, por decreto estadual
fez voltar para Soledade a sede do município. O Mesmo decreto muda o nome de
Joazeiro para Joázeirinho, ficando sobre julgo político de Soledade de 1947 a
1958.
Para Vale ressaltar que
diante das idas e vindas, voltando a Sede do município para Soledade, o Coronel
Claudino Alves da Nóbrega, chefe político, ardoroso inimigo de Juazeirinho
procurava
Vale ressaltar que diante
das idas e vindas, voltando a Sede do município para Soledade, o Coronel
Claudino Alves da Nóbrega, chefe político, ardoroso inimigo de Juazeirinho
procurava a qualquer custo entravar as coisas, dificultar os interesses e o
progresso daquela gente e denominava “os mascastes de Joázeirinho”, como conta
em seu livro “Postura de Arribação” o Dr. José Demétrio, que foi o primeiro Juiz
de Direito da Comarca de Joázeirinho.
Em vista dos fatos políticos da época, e Coronel Dino como era conhecido, procurou por todos os meios afastar o Dr. Demétrio da Comarca com o seu prestígio, removendo-o para outra cidade, dando um ponto final naquela novela sem precedente na história política de Joázeirinho.
Em vista dos fatos políticos da época, e Coronel Dino como era conhecido, procurou por todos os meios afastar o Dr. Demétrio da Comarca com o seu prestígio, removendo-o para outra cidade, dando um ponto final naquela novela sem precedente na história política de Joázeirinho.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Foi promovida uma campanha
de divulgação do Comitê Pró Emancipação, que tomou corpo, cujo Projeto
apresentado pelo Deputado Luiz Bronzeado à Assembléia do Estado com parecer
favorável da CCJ, pois, possuía todos os requisitos exigidos para a sua
instalação com os registros do jornalista J.QUEIROZ do Jornal do Comércio do
Recife.
A emancipação política foi
alcançada através da Lei 1747 de 25 de julho de 1957 pelo Governador Doutor,
Flávio Ribeiro Coutinho. Foi indicado para Prefeito Municipal o Sr. Joventino
Batista de Azevedo, por indicação do Senador Argemiro Figueiredo. Na cerimônia
de posse o Dr. Luiz Bronzeado representou o Governador na qualidade de
Secretário de Estado, seguindo outros oradores inscritos. Efetivada a posse do
prefeito, fez a escolha dos seus auxiliares diretos e nomeou para secretário o
Sr. Geraldo Vital, para tesouraria Zalita Matias e escriturária Marizete
Guedes, aproveitando outros auxiliares egressos da Prefeitura de Soledade.
O Prefeito Joventino
determinou a ida a João Pessoa para fazer um curso intensivo o seu Secretário
Geraldo Vital, sobre contabilidade pública elaborado pela Fundação Getúlio
Vargas e o IBAM, que obteve a segunda colocação entre os candidatos.
Em l959 veio à primeira
eleição municipal, concorreram Severino Marinheiro e Genival Matias, sendo
vencedor Severino Marinheiro com uma diferença de 109 votos, sendo seu
companheiro de chapa Manoel Felix Barros.
Histórico
A região onde se encontra a
atual cidade de Juazeirinho fazia parte das sesmarias dos Oliveira Ledo, que
desbravaram o Cariri e o Sertão Paraibanos.
Ana de Oliveira, irmã de
Teodósio de Oliveira Ledo, fixou suas residência na Fazenda “Joazeiro”,
conforme informações do Sr. Wilson Seixas, que extraiu do Livro de Notas nº 8,
de cartório do 1º Ofício da Comarca de Pombal, procuração que lhe facultava o direito
de herdeira.
Os Oliveira Ledo já haviam
se fixado no Cariri paraibano, vez que, pelo documento acima, Ana de Oliveira,
em 1753, estava na região com fazenda de gado e casa de moradia.
A sua presença foi marcante,
existindo ainda hoje uma fazenda que preserva, após mais de dois séculos, o seu
nome: fazenda “Ana de Oliveira”.
A fazenda Joazeiro, de
propriedade de Henrique Ferreira Barros, um dos fundadores, e uma outra, de
Carlos Francisco da Cunha, serviram de marcos iniciais para o povoamento do
lugar.
Além das poucas propriedades
existentes, o resto eram terras devolutas, que, pouco a pouco, foram sendo
habitadas por colonos que fixaram residência, trazendo suas famílias, seus
hábitos e seus costumes.
Inicialmente, formou-se um
pouso de tropeiros, onde se abrigavam os almocreves, em suas idas e vindas,
entre o sertão e Campina Grande, tornando-se parada obrigatória.
Primeiros
Líderes Políticos da Nossa Terra
Um flagrante muito significativo para a história da nossa terra. Estava formada a primeira turma de vereadores de Juazeirinho, eleita no primeiro pleito que se realizou no dia 02 de agosto do ano de 1959. Da esquerda para à direita: Oscar Natanael de Moura (105 votos), Nilson Máximo de Oliveira (Petisco) (150 votos), Severino Matias de Oliveira (Major Matias) 173 votos – O mais votado), Francisco Antônio da Nobrega (Chico Marinheiro) (155 votos), Antônio Colaço da Silva (82 votos), Porfirio Elias da Cunha (86 votos), Francisco Cosme de Oliveira (83 votos) e, por último, o prefeito da emancipação política Joventino Batista de Azevedo.
A foto foi tirada no fórum de Juazeirinho, que, na época, funcionava no prédio da Prefeitura. Na ocasião, em 30 de novembro de 1959, foi realizada a diplomação dos eleitos. Aqueles políticos, primeiros integrantes do legislativo mirim da nossa cidade, fizeram história e merecem homenagens na festa do centenário de Juazeirinho. Dos vereadores, apenas, Antônio Colaço da Silva está vivo. Os demais se foram, mas, ficaram em nossas memórias.
Joazeiro
News