Juazeirinho - A Tesoureira do Conselho Municipal de Educação (CME) da escola Miguel Lucindo no sitio Mendonça acusou a Secretaria de Educação do município por apropriação indébita de documentos a exemplo do livro de ata do conselho, e de ter mandado ela e a presidente assina um cheque em branco do Programa Água na Escola, a denúncia foi feita a Comissão de Fiscalização da Câmara Municipal de Vereadores que tem como Presidente o Vereador Jorge Ramos, hoje (09) . A senhora Edilene Eva dos Santos que disse ainda que foi hostilizada pela Secretaria de Educação que a chamou de “Neguinha Atrevida”, mas a mesma acionou o Ministério Público (MP) sobre o caso.
De acordo com as declarações da senhora Edilene que é a Tesoureira do Conselho e mãe de um aluno da referida escola, tudo aconteceu no inicio do mês quando a Secretaria de Educação fez uma reunião com os pais de alunos e com os membros do Conselho Municipal de Educação da Escola, e que nesta reunião a Secretaria solicitou que ela e a Presidente assina-se um cheque um em branco do Programa Água na Escola, mas quando a mesma pediu uma copia do cheque e explicação o porque o poço teria sido perfurado em propriedade de um particular, neste momento a Secretaria de Educação teria dito que o Conselho não tem nenhuma autonomia em saber do assunto e em relação ao dinheiro do Programa.
Diante deste fato a mesma foi a agencia do Banco do Brasil e solicitou um extrato da conta que havia aproximadamente R$31.000,00 (Trinta e um Mil Reais), e que hoje pela manhã procuro juntamente com o Vereador Jorge Ramos o Ministério Publico e que após ser ouvida pelo Promotor de Justiça foi marcada uma audiência para a próxima quinta-feira (11) para que a Secretaria possa informa ao Ministério Publico quais a razão que a Secretaria mandou que a tesoureira e a presidente assinassem um cheque em branco e o porque a mesma se apropriou do livro de ata que pertence ao Conselho, e que o Próprio Promotor Dr. Pedro teria achado um absurdo a mesma ter assinado um cheque em branco. Disse Edilene Eva.
Segundo Edilene informou a Comissão que a ata da ultima reunião já teria chegado a reunião pelas as maos da Secretaria Soraide pronta e que a mesma se recusou a ler a referida ata, e que neste reuinião onde a mesma assinou o cheque solicitou que fosse constado em ata que estaria assinando um cheque em branco, e que ate o momento nenhuma nota fiscal da perfuração do poço chegou às mãos do conselho.
Para o Vereador e Presidente da Comissão Jorge Ramos esta denuncia e muita grave, pois ninguém pode assinar documento em branco e principalmente cheque, e que a seu ver o Conselho Escolar é o órgão competente e tem sim autonomia de gerir seus recursos e de saber de tudo que venha acontecer naquela escolar, acho eu que quem não tem direito de pegar chegue em branco e a própria secretaria, pois vou convocar todos os membros dos conselhos escolares do município para uma reunião onde irei também solicitar a presença do Ministério Publico para que possamos saber se houve outros casos semelhantes a este, pois o que esta acontecendo dentro do Governo Municipal através de alguns funcionários são abuso de poder e não vamos admitir em hipóteses alguma que ninguém mas ninguém mesmo seja pressionado a fazer a coisa errada. Finalizou Jorge Ramos.
Entenda o caso
O Governo Federal no final do ano de 2012 liberou recursos para que quatro (4) escolas do município perfurassem poços artesianos do Programa “Água na Escola” que o valor de R$28.000,00 poderia ser gastos com perfuração de poço artesiano, compra de caixa d’água para instalação de água na escola. Só que o poço artesiano da escola Miguel Lucindo teria sido perfurado nas terras de um particular e não próximo a escola como é pra ser feito e que sem nenhuma explicação a Secretaria mandou que a Presidente e a Tesoureira assinassem o cheque em branco para o pagamento da perfuração do referido poço sem apresentar a nota fiscal da empresa que realizou o serviço, e que ainda a Secretaria teria afirmado que o dessanilizador teria conseguido de graça através da emater-Pb.
O blog democraticamente abre o espaço para que as parte possam se pronunciar se assim acharem no direito.
Informação da assessoria da Comissão de Fiscalização da Câmara.
