Juazeirinho – Líder da bancada de oposição
vereador Jorge Ramos (PMN) usou a tribuna para denunciar irregularidades na
licitação (modalidade tomada de preço) que seria realizada para prestação do serviço
de limpeza urbana, coleta e transporte de lixo.
Segundo Jorge Ramos (PMN), a empresa que desde Janeiro já colocou um caminhão
transportando o lixo da cidade seria a vencedora, ou seja, esta licitação seria
de carta marcada.
A Prefeitura informou os preços em tabela exorbitantes, na tabela seria
pago a um “Gari” o valor de R$1.225,00, (Hum Mil Duzentos e vinte e cinco
reais) mês, um aumento de 400% do que é pago hoje, ou seja, não passar de
R$300,00 (trezentos reais). Outro fato absurdo relatado pelo Vereador Jorge
Ramos (PMN), foi o valor a ser pago ao
Caminhão Compactado que transporta o lixo, o valor de R$17.000,00 (dezessete
mil reais) mês, o pagamento feito a uma caçamba seria de R$ 12.000,00 (Doze Mil
Reais) mês, também na licitação fala sobre gastos com equipamento, ferramentas.
Segundo Jorge Ramos o gasto que o município teria por mês para retirar o
lixo é de aproximadamente de R$72.152,36 (Setenta e Dois Mil Cento e Cinquenta
e dois Reais e Trinta e Seis Centavos). Isto e assaltado a mão armada no erário
publico.
Hoje uma empresa entrou com o pedido de anulação da licitação de n.º 0006/2013,
por ter encontrado erros e ao perceberem que esta licitação estaria com “vício”,
um empresário procurou o vereador Jorge Ramos (PMN) e denunciou.
Na Próxima Segunda-Feira (06) ambos estarão indo ao Ministério Publico e
ao Tribunal de Contas, denunciar falgratruas.
Na Ultima semana a bancada de oposição solicitou a comissão de licitações
cópia do edital da licitação do transporte escolar onde negaram a transparência
nas ações agora vem com licitação viciada.
Jorge Ramos ainda atento ao processo identificou várias fraudes ao
processo entre eles a não existência da tabela de tomada de preço cobrados no
mercado, Jorge indignando com a fraude, dispara “seria muito bom que a Prefeita
e seus comandados não queiram subestimar nossa inteligência, pois não estão
lutando com analfabetos, logo porque não estamos brincando de serem vereadores,
somos verdadeiros fiscais do povo e estamos atentos às desmandos que por
ventura vierem acontecer, para denunciamos se assim for o caso”, pontua.
Para Supressa de todos a presidência da comissão de licitação é a
Senhora Glaucia Luciana de Oliveira Lira, a mesma responde ação no Ministério
Público Federal - MPF juntamente com o ex-prefeito Roberto Crispim Pascoal de
Oliveira, por fraude em licitação no ano de 2008, naquela ocasião a mesma fazia
parte do processo de licitação para um evento no município.
Após denunciar a fraude o vereador Jorge Ramos (PMN), entregou cópias da
tabela de preço a todos que estavam assistindo a sessão e colocou toda
documentação da licitação a disposição de todos os munícipes.
Relembre
o Caso
Extraído do Site do Ministério Público Federal
http://www.prpb.mpf.gov.br/news/noticia(1770)
Extraído do Site do Ministério Público Federal
http://www.prpb.mpf.gov.br/news/noticia(1770)
MPF ajuíza ação de improbidade contra ex-prefeito
de Juazeirinho (PB)
Irregularidades ocorreram com recursos
para o evento junino São Juá 2008. Prejuízo atualizado é de 135.073,20.
O ex-prefeito de Juazeirinho(PB)
Roberto Crispim Paschoal de Oliveira foi demandado em ação de improbidade
administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Campina
Grande. A ação também é contra a servidora pública Gláucia Luciana Oliveira, a
empresária Sheila Ricarte Martins e a empresa Sheila Promoções e Eventos. Eles
estão envolvidos em fraudes com recursos públicos repassados para a realização
do evento junino São Juá 2008.
Através de emenda orçamentária, o município de Juazeirinho (PB) foi contemplado com R$ 100 mil para realização da festa. Para formalizar o repasse dos recursos, em 17 de junho de 2008, a prefeitura firmou o Convênio n.º 585/2008 com Ministério do Turismo, prevendo a liberação de R$ 100 mil e ainda contrapartida municipal de R$ 5 mil. O prazo de vigência do convênio era até 1º de setembro de 2008, devendo as contas serem prestadas 30 dias após o fim do prazo. Desse valor, R$ 62.200,00 seriam gastos na contratação de seis bandas e R$ 42.800,00 em infraestrutura.
Através de emenda orçamentária, o município de Juazeirinho (PB) foi contemplado com R$ 100 mil para realização da festa. Para formalizar o repasse dos recursos, em 17 de junho de 2008, a prefeitura firmou o Convênio n.º 585/2008 com Ministério do Turismo, prevendo a liberação de R$ 100 mil e ainda contrapartida municipal de R$ 5 mil. O prazo de vigência do convênio era até 1º de setembro de 2008, devendo as contas serem prestadas 30 dias após o fim do prazo. Desse valor, R$ 62.200,00 seriam gastos na contratação de seis bandas e R$ 42.800,00 em infraestrutura.
Os recursos acabaram sendo liberados em agosto de 2008, e por isso o convênio foi prorrogado até 6 de novembro de 2008, com prestação de contas até 30 dias depois. No entanto, o ex-prefeito não prestou as contas no tempo devido, apesar de cobrado em 11 de março de 2009, o que acarretou a instauração de tomada de contas especial.
As contas foram analisadas, portanto, com grande atraso, chegando o Ministério do Turismo à conclusão de que o o ex-prefeito não comprovou a realização efetiva do evento junino, já que foi intimado várias vezes para apresentar fotografias ou filmagens do evento, bem como o contrato de prestação de serviços de segurança e ainda a declaração de autoridade atestando a realização do mesmo, mas nada fez. Portanto, para o MPF houve o desvio do valor integral do convênio, que atualizado até agosto de 2010 atinge R$ 135.073,20.
O MPF pede a condenação dos envolvidos
com base no artigo 12, inciso I, da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade
Administrativa), que prevê, por exemplo, perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de
multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de
contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
Fraude às licitações
De acordo com a ação do MPF, para
executar o convênio a prefeitura realizou, aparentemente, dois procedimentos
licitatórios na modalidade convite, sendo um para a contratação da estrutura
(Carta Convite n.º 008/2008) e outra para a contratação dos artistas (Carta Convite
n.º 009/2008). No entanto, nem mesmo as cópias integrais das licitações foram
localizados pela nova administração de Juazeirinho(PB).
Com a proposta de R$ 42.800,00 para obras de infraestrutura, a empresa Sheila Promoções e Eventos venceu a licitação. Na ação de improbidade, alerta o MPF que o valor da proposta vencedora foi exatamente o preço previsto no plano de trabalho, enquanto que as outras empresas ofertaram valores diversos e mais elevados. Assim, em 12 de junho de 2008, o objeto foi adjudicado à empresa Sheila Promoções e Eventos, antes mesmo da assinatura do convênio com o Ministério do Turismo, que se deu em 17 de junho de 2008, ou seja, a licitação foi feita cinco dias antes da assinatura do convênio com o governo federal.
Com a proposta de R$ 42.800,00 para obras de infraestrutura, a empresa Sheila Promoções e Eventos venceu a licitação. Na ação de improbidade, alerta o MPF que o valor da proposta vencedora foi exatamente o preço previsto no plano de trabalho, enquanto que as outras empresas ofertaram valores diversos e mais elevados. Assim, em 12 de junho de 2008, o objeto foi adjudicado à empresa Sheila Promoções e Eventos, antes mesmo da assinatura do convênio com o Ministério do Turismo, que se deu em 17 de junho de 2008, ou seja, a licitação foi feita cinco dias antes da assinatura do convênio com o governo federal.
A mesma irregularidade ocorreu com a
licitação para a contratação das atrações musicais. Igualmente com proposta no
exato valor do plano de trabalho, ou seja, R$ 62.200,00, a referida empresa
sagrou-se vencedora. Para o MPF, “os documentos comprovam direcionamento de
licitação, isto é, as bandas previstas no plano de trabalho do convênio foram
escolhidas a dedo, visando beneficiar a empresa em questão, que apresentou, com
já visto, propostas idênticas aos valores previstos no plano de trabalho”.
Todas as atrações musicais eram representadas, exclusivamente, pela empresa
Sheila Promoções e Eventos.
Nos dois casos, as licitações foram
comandadas por Gláucia Luciana Oliveira, então presidente da comissão
permanente de licitação, sendo adjudicada e homologada pelo ex-prefeito de
Juazeirinho (PB) Roberto Crispim Paschoal de Oliveira.
» Ação de Improbidade Administrativa nº 0003105-92.2010.4.05.8201, ajuizada em 5 de outubro de 2010
» Ação de Improbidade Administrativa nº 0003105-92.2010.4.05.8201, ajuizada em 5 de outubro de 2010
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com Juazeirinho é Notícia.
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