sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O TAMPA DE CRUSH: Porta voz de Vitalzinho diz que é ele quem manda no PMDB da Paraíba e prova por A+B


Confirmado: Vitalzinho é o cara que ensinou o rato a subir de costas em azulejo ensaboado com o gato de boca aberta olhando embaixo.
Leia com atenção as entrelinhas desta matéria que o radialista Marcos Marinho publicou em sua A Palavraonline afirmando que Vitalzinho é quem manda no  PMDB. Marinho, além de contundente é espécie de porta voz do senador  eleito e por isso fiz questão de reproduzir ipsi litter o que ele redigiu, mas acrecento aqui que Vitalzinho também manda de certa forma no PT, pois filiou e elegeu seu braço direito e financeiro Alexandre Almeida como presidente da legenda em Campina.
Considerando que matemática é uma ciência exata e que por isso mesmo números não mentem jamais, o deputado federal e senador eleito pelo PMDB, Vital do Rego Filho, pode ser dado hoje como o verdadeiro ‘manda-chuva’ no partido, daí não ser impossível que venha ser alçado à condição de presidente de fato e de direito nos próximos dias no lugar do contador Antonio Campos, preposto do governador José Maranhão e em tese a pessoa que daria as ordens na Casa.

A prova maior disso está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e às vistas de toda a sociedade. Vitalzinho é, de longe, o maior beneficiário da sigla no item financeiro, demonstrando a sua extraordinária capacidade de articulação, prestígio pessoal e absoluto poder de mando e barganha.

Para se ter idéia desse fato é bastante acessar o site da Corte Eleitoral e constatar que Vitalzinho foi quem mais recursos recebeu do PMDB para custear a sua campanha e a da sua mãe, Nilda Gondim, eleita deputada federal. No total, entre as doações feitas pelo diretório nacional e pelo diretório estadual, entraram nas contas dos dois R$ 680 mil, quase três vezes mais do que as doações para o outro candidato ao Senado e ex-Líder do partido no Congresso Nacional, Wilson Santiago, e o filho Wilsinho, que juntos receberam apenas R$ 180 mil.

Para Nilda Gondim o PMDB nacional mandou R$ 150 mil e o diretório estadual R$ 50 mil, totalizando R$ 200 mil.

A mãe de Vitalzinho, estreante em campanhas eleitorais e recém filiada à legenda, deixou para trás filiados históricos como Roberto Paulino, que já foi deputado federal e governador da Paraíba, e Benjamin Maranhão, presidente do diretório municipal de João Pessoa, ex-deputado federal e sobrinho estimado do governador José Maranhão.

Roberto Paulino teve melhor sorte do que o sobrinho de Maranhão e recebeu do diretório nacional R$ 100 mil. Em compensação, ficou de fora da lista de beneficiados pelo diretório estadual. Benjamin, ao contrário, figurou na lista estadual onde recebeu R$ 42 mil, mas a direção nacional do PMDB não o incluiu entre os beneficiários de 2010.

O jovem Wilson Filho, eleito deputado federal, ganhou do PMDB nacional R$ 150 mil, mesmo valor de Nilda e de outro importante candidato da legenda, Manuel Júnior. Esses dois, entretanto, sem a mesma sorte da mãe de Vitalzinho, foram desconhecidos pela direção estadual e nenhum centavo receberam.

Pior sorte valeu para Fernando Carvalho, Quinto de Santa Rita, Hugo Motta e outros menos cotados do PMDB que disputaram este ano o mandato de deputado federal.

Nem a nível nacional e nem a nível estadual eles foram reconhecidos como importantes para o PMDB e tiveram, em regra, que se virar sozinhos na campanha.

Wilson Santiago, o outro candidato a senador pelo PMDB paraibano, foi quem recebeu a menor doação partidária – R$ 30 mil do diretório nacional.

OS CAMPEÕES

Vitalzinho, segundo colocado na disputa ao Senado pela Paraíba, ficou também em segundo lugar no ítem receitas/despesas da campanha (gastou R$ 3.010.469,38), perdendo apenas para Cássio Cunha Lima (PSDB), o mais votado, que investiu R$ 3.661.305,17.

Além da ajuda exponencial do PMDB Vitalzinho recebeu ótimas doações de construtoras, como a Andrade Galvão (R$ 100 mil), ICOL (R$ 100 mil) e Nacional Construções (R$ 65 mil); do seu suplente, o empresário e ex-senador Raimundo Lira (quase R$ 900 mil), e de diversas pessoas físicas, a exemplo do construtor campinense Lamir Motta Filho (R$ 40 mil) e do diretor presidente da Bentonit Nordeste, Ernesto Reibel (R$ 10 mil).

Cássio mostrou também que do seu lado quem manda mesmo é ele. Recebeu doações astronômicas do PSDB totalizando R$ 2.173.250,00 e que representaram mais da metade de tudo que gastou na campanha. Somente do diretório estadual, presidido pelo seu afastado amigo, o senador Cícero Lucena, entraram em sua conta R$ 223.250,00. O restante, R$ 1.950.000,00, foi doação do PSDB nacional.

O ex-governador cassado também foi bem servido por amigos, bancos, construtoras e pelo seu suplente, Deca do Rio do Peixe.

O grupo CAOA, revendedor Ford e Hiunday presidido pelo campinense Carlos Alberto de Oliveira, doou R$ 200 mil. Deca mandou R$ 356 mil. A empresa de móveis AIAM, localizada nas instalações da antiga Wallig Nordeste, em Campina Grande, doou R$ 50 mil. Do Rio de Janeiro a Tele-Rio Distribuidora de Equipamentos mandou R$ 230 mil; A Coopertrading Exportadora doou R$ 50 mil, igual valor dado a Cássio pelo tio e tabelião Ivandro Cunha Lima e pela empresa ASA (Refinações de Milho Brasil). Da Fazenda Cantagalo entraram na conta R$ 20 mil. Do banco BMG Cássio recebeu R$ 40 mil e o seu amigo pessoense Roberto Santiago, dono do Manaíra Shopping, mandou R$ 100 mil.

OUTROS CANDIDATOS

Wilson Santiago, o outro candidato do PMDB, também recebeu boas doações. Ele gastou na campanha R$ 904.980,00, dos quais R$ 300 mil vieram do banco BMG.

Efraim Morais foi quem menos gastou (R$ 682.488,00). Da sua lista de doadores um dos destaques é o Comitê Único do seu partido, o DEM, que entrou na conta com R$ 50 mil.

.