sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Processos no TSE podem colocar fora da AL deputados Batinga e Genival Matias e enche Carlos Dunga de esperança



A impugnação da candidatura do deputado estadual Dinaldo Wanderley favorece a entrada de Domiciano Cabral, primeiro suplente da coligação formada pelo DEM/PDT/PSB/PSDB, que elegeu 12 deputados. O registro de Dinaldo foi indeferido em decisão monocrática pelo ministro Hamilton Carvalhido, do Tribunal Superior Eeitoral.

Dinaldo foi eleito com 26.822 votos no pleito de 3 de outubro. Sua candidatura foi barrada com base na lei da Ficha Limpa. Domiciano Cabral ficou na primeira suplência com 24.329 votos.

Além de Dinaldo, existem outros casos pendentes de julgamento no TSE que poderão alterar a correlação de forças na Assembleia Legislativa. Estão aguardando julgamento os recursos de Márcio Roberto e Oswaldo Venâncio (Bado).

Deferido o registro de Márcio, o grande prejudicado seria o deputado caririzeiro Carlos Batinga, que obteve 23.732 votos e passaria a primeira suplência da coligação formada pelo PSC/PMDB. Se além de Márcio, houver também a validade dos votos de Bado o prejuízo maior será para Genival Matias, que perderá vaga conquistada pela coligação PT do B, PRTB, PHS, PMN, PC do B e PT do B.

De qualquer maneira, a validade dos votos de Bado não garantirá o seu ingresso na Assembléia Legislativa, mas favorecerá o crescimento da bancada do PP/PTB que passaria a contar com dois deputados na Assembléia Legislativa: Daniela Ribeiro e Carlos Dunga. Dunga ficou na suplência com 18.841 votos.
Com Correio da PB

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